domingo, 20 de março de 2011

PREFIRO OS LIVRES

Não aprecio muito as rimas, a não ser na literatura de cordel ou quando muito bem feitas, como em Soneto da Fidelidade (Vinícius de Morais), Versos Íntimos (Augusto dos Anjos) e Autopsicografia (Fernando Pessoa), por exemplo, que dispensam comentários. Também, estes poetas são verdadeiros gênios da literatura, e suas poesias com rimas ricas ou pobres encantam a todos pela qualidade, harmonia e musicalidade.

Meu assessor para assuntos poéticos escreve poemas seguindo rigorosamente a métrica e quase sempre com rimas. Eu sempre as evito porque não gosto de me sentir presa, tendo que procurar uma palavra para combinar, forçando até mudar o que vem no pensamento. Como não sou poeta e muito menos gênio, prefiro os versos livres, desde que harmoniosos, com equilíbrio e ritmo.

Disse-lhe que sou uma transgressora dessas regrinhas que impõem limites e que, de certa forma, cerceiam a nossa liberdade de expressão do pensamento. Ora, pois! Ao menos o pensamento tem que ser livre, é ou não é?


Inventei de brincar de fazer rimas, aí saiu esse poemeto “pé quebrado” abaixo. Na tentativa de melhorá-lo, ainda o alterei algumas vezes mesmo depois de publicado. Mas, definitivamente, as rimas não são a minha praia.
Imagem Yahoo!

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